
por homens melhores
TEM PAI QUE FAZ ISSO!
O alcoolismo é uma doença que se adquire muitas das vezes na infância e na adolescência, nas barbas dos pais, que mesmo conhecendo a dificuldade de se conviver com os problemas decorrentes do envolvimento de um indivíduo com bebidas de alto teor alcoolico, induzem seus filhos ao uso e depois perdem o controle sobre os mesmos.
Os pais sempre serão o grande espelho dos filhos, que imitarão suas expressões, manias, modo de vestir, comportar-se no transito.... Já presenciei adultos que, molhavam a chupeta de seus filhos em bebidas como: vinho, cerveja, ponche e até aguardente, e levavam a boca das crianças, e riam com suas caretas, ou se surpreendiam quando elas demonstravam gostar da substância; se gostassem, a brincadeira continuava várias vezes. Não acho isto uma atitude nada inocente, pois não percebem esses pais e responsáveis que estão criando possíveis dependentes do alcool?
Alguns liberam os filhos para beber em ocasiões especiais, natal, aniversários ou outros acontecimentos importantes, dizendo que eles tem de aprender a beber socialmente, porém os próprios pais não dão exemplo disso, bebem em excesso nestes encontros com amigos, dando assim péssimo exemplo para seus filhos, diante de um fato como este, eles terão como justificar futuros deslizes.
O vício, qualquer que seja, é a repetição de um ato. Quanto mais se reliza um ritual, e este lhe proporciona algum prazer, ainda que momentâneo, mais a pessoa fica envolvida com ele até não ver mais a porta de entrada e não haver se questionado se haveria uma porta de saída.
Uma vez que o organismo se acostume com o alcool, começa a requisitá-lo mais vezes, e o indivíduo acaba por ceder, buscando reviver as experiências vividas sob o seu efeito, e quando se dá conta, está bebendo novamente e tornando se propicia de ser uma dependente alcoolica .
Alguns passam a beber para esquecer problemas com; dívidas, trabalho, desentendimento com esposa ou marido, desemprego, maus relacionamentos dos filhos e outros, entretanto, este não é o melhor caminho, pois isto leva ainda mais para o vazio, o desespero, a perda da credibilidade social, a perda de afeto dos entes queridos e a complicações de saúde emocional, física e mental.
Penso que a melhor coisa é não se envolver com bebidas alcoolicas, divertir-se com coisas saudáveis, ter boas recordações dos momentos que vivemos com nossas familias ou amigos, sem corrermos o risco de nos tornarmos dependentes de qualquer substancia nociva a nossa saúde ou integridade física, mental, espiritual e social.