por homens melhores

Álcool, vício socializado

14-11-2010 13:54

 O alcoolismo tem se firmado cada vez mais, como uma droga legalizada no meio de nossa juventude.

É normal encontrarmos jovens e adolescentes com lata de cerveja, garrafa de vinho, ou ainda tubão (mistura de refrigerante com bebida alcoólica).

A propaganda induz o jovem a beber, associando a bebida alcólica com prazer e sucesso, vemos isso no cinema, na televisão, ou em outdoors.

A pressão dos amigos que debocham daquele que não quer beber, numa reunião, numa festa, na boate ou após um jogo de futebol também convenve facilmente aos fracos que não tem opinião, e nem personalidade para se manterem firmes em seu propósito de não consumir bebidas alcoólicas.

O consumo de álcool provoca muitos malefícios a saúde como; cancro da boca e aparelho respiratório e digestivo, cancer da mama, úlsera gástrica e duodenol, cirrose e hepatite, acidente vasculares e cerebrais, e etc.

é o causador de muitos acidentes de transito, acidentes de trabalho e traumatismos por quedas.

Muitos suicídio e muitos casos de depressão estão ligados ao consumo de álcool.

O álcool é frequentemente responsabilizado pelo delírio de ciúme, ou seja, idéias falsas de que a esposa engana o marido, o que produz frequente violencia familiar.

A maioria dos crimes violentos são influenciados pelo álcool. Cerca de 47% de assautos violentos são devidos a criminosos alcoolizados.

Tem muita gente que bebe, pensando que terá mais vigor, entretanto o que ocorre é o contrário, pois o cansaso é uma sensação de alerta ao nosso corpo, para que cessamos alguma atividade que estejamos fazendo, dando assim ao nosso organismo, o descanço necessário para sua reabilitação; o álcool, mascara este cansasso, iludindo-nos que somos capazes de continuar em tal atividade.

Por causa do consumo e do vício do álcool é comum vendo a vida social de alguém sendo destruída: Na família começa problemas com esposa e filhos, muitas horas fora de casa, e quando retornam o marido está embriagado, valente, incompreensivo, pertubador da paz entre os seus entes queridos: No trabalho começa as faltas injustificadas, diminuição de concentração, desleixo com a aparência, a fisionomia de cansaço e outras atitudes que comprometem sua atividade profissional levando muitos a perderem bons empregos por causa deste vício.

Vemos muitas vezes em entrevistas pela televisão, quando questionados, algum bebuns andarilhos, falam de suas profissões e experiências do passado, uns eram empresários, advogados, artistas e etc, são vítimas do álcool, o quel é inserido nas reuniões sociais e festivas (afinal bebida não pode faltar), mas ela é uma arma onde o tiro sempre sai do lado errado (culatra).

No convívio social um alcoólatra é uma pessoa muito desagradável, incherida e inconveniente, levando assim a pessoa a ser isolada e evitada pelos amigos. Como se vê é muito desvantajoso cair nessa cilada do álcool.

Este é o melhor estilo de vida.

                                        BEBER NÃO É A SOLUÇÃO   

O alcoolismo, como já foi comprovado é uma doença, e precisa ser tratada e encarada com tal.

A pessoa que bebe, sempre se encobre e se justifica, para faze-lo; uns dizem que beber porque estão felizes, outros porque estão tristes, há quem bebe para esquecer os problemas, existem os que bebem para vencer a timidez, como podemos ver um alcoólatra usa a bebida como se esta fosse uma ajuda, uma solução para uma disfunção sua, como se ele, o álcool fosse o remédio e não o causador de seus problemas.

Porque não se brinda um bom acontecimento com um saudável suco de frutas?

O nascimento de um filho tão sonhado torna-se ocasião de bebedeira.

A aquisição do carro zero quilômetro, conquista de muitos anos de trabalho se suor, torna-se motivo de tristeza  e dor, pois na comemoração o excesso de bebida alcoólica é o causador de terríveis acidentes, perca total do automóvel e até mortes.

Por causar momentos de euforia e extase, o álcool é usado na mais diferentes comemorações, é aí que muitos dão o primeiro passo em direção a dependencia.

O alcoólatra desencadeia sérios problemas de saúde e outros tantos para a sociedade.

Os familiares são os primeiros que sofrem, pois o sujeito passa a ser omisso com suas responsabilidades conjugais e paternais.

A falta de disposição, os baixos resultados no ambiente de trabalho e as falta ao mesmo levam muitas vezes o alcoólatra ao desemprego.

O desleixe com a aparência e a falta de higiêne pessoal levam o alcoólatra viver com roupas sujas, dormir ao relento pelas calçadas, em situações deploráveis e propícias a muitas doenças e contaminações, a luta contra o alcoolismo não vejo como uma causa sem solução, penso que é fundamental o empenho da família e dos amigos sinceros. Evitar bares e festas onde são distribuídos e vendidos bebidas alcoólicas em abundância e muita facilidade e ajudar o alcoólatra a se manter sóbrio, vencendo o desejo de tomar um só gole de bebida de cada dia, pois, de uma só dose, desencadeia-se uma sequência de bebedeira.

 

 


Dependência

     A dependência, ou no linguajar científico, síndrome da dependência, é um conceito que está em processo de evolução, ou seja, tem mudado ao longo do tempo em função das novas descobertas científicas e das transformações culturais e éticas por que passa nossa sociedade. 

     Alcoolismo
     O termo alcoolismo foi proposto pelo médico sueco Magnus Huss em 1849, sendo a primeira definição do problema como uma doença. Esse autor descreveu o alcoolismo como uma intoxicação crônica que causava várias complicações de saúde.

     Nos últimos anos o termo alcoolismo foi substituído pela expressão Síndrome de Dependência do Álcool (SDA) proposta por Edward & Gross em 1976. A grande mudança foi atribuir níveis gradativos para o avanço da dependência, eliminando a característica de “tudo ou nada”. A dependência passou a ser vista como um processo gradativo de comprometimento social e de saúde provocado pelo uso da droga e não somente uma situação caracterizada pela perda de controle do consumo de drogas.

      Vício, Doença e Síndrome
     Apesar desta mudança, a substituição da visão moral “vício” para a de saúde “doença” ou “síndrome”, ainda se presenciam preconceitos na utilização deste conceito. Mesmo com todo conhecimento científico acumulado neste século, ainda prevalece a idéia de que o que se afasta da norma tende a ser considerado uma doença. 

     Como dá para saber se um adolescente desenvolveu uma relação de dependência com alguma droga?

     Para ser feito este diagnóstico é necessário que o jovem passe por uma entrevista com um médico psiquiatra ou outro profissional de saúde especializado no tratamento dos problemas decorrentes do uso de drogas. Nesta conversa não será somente perguntado ao jovem que drogas ele costuma usar e em qual freqüência. É muito importante saber que prejuízos este uso tem trazido para os vários aspectos da vida do jovem. Como anda o relacionamento com a família, o desempenho na escola, os comprometimentos de saúde, os problemas com a lei e o grau de importância que o uso da droga assumi com relação às outras atividades normalmente de interesse do jovem, como a prática esportiva, o estar com os amigos, estudar e buscar desenvolver-se. Quanto mais importante é o uso de drogas na vida do jovem e maiores são os prejuízos causados por esse uso, mais grave é sua síndrome de dependência. 

     É importante que o jovem que usa drogas fique atento a estes sinais, pois é uma forma dele perceber se está ficando dependente de alguma droga. Quanto mais cedo ele perceber isso e mudar seu comportamento abandonando o uso de drogas, melhor. Menos prejuízos ele vai permitir que ocorram na sua vida e ficará mais fácil para ele reconstruir suas relações sociais, sua auto-estima e seu equilíbrio emocional.


     SAIBA TAMBÉM

     Os principais sinais e sintomas da Síndrome de Dependência ao Álcool - SDA são os seguintes:

     Estreitamento do repertório de beber: As situações em que o sujeito bebe se tornam mais comuns, com menos variações em termos de escolha da companhia, dos horários, do local ou dos motivos para beber, ficando ele cada vez mais estereotipado à medida que a dependência avança;

     Saliência do comportamento de busca pelo álcool: O sujeito passa gradualmente a planejar seu dia-a-dia em função da bebida, como vai obtê-la, onde vai consumi-la e como vai recuperar-se, deixando as demais atividades em plano secundário;

     Sensação subjetiva da necessidade de beber: O sujeito percebe que perdeu o controle, que sente um desejo praticamente incontrolável e compulsivo de beber;

     Desenvolvimento da tolerância ao álcool: Por razões biológicas, o organismo do indivíduo suporta quantidades cada vez maiores de álcool ou a mesma quantidade não produz mais os mesmos efeitos que no início do consumo;

     Sintomas repetidos de abstinência: Em paralelo com o desenvolvimento da tolerância, o sujeito passa a apresentar sintomas desagradáveis ao diminuir ou interromper a sua dose habitual. Surgem ansiedade e alterações de humor, tremores, taquicardia, enjôos, suor excessivo e até convulsões, com risco de morte;

     Alivio ou evitação dos sintomas de abstinência ao aumentar o consumo: Nem sempre o sujeito admite, mas um questionamento detalhado mostrará que está tolerante ao álcool e só não desenvolve os descritos sintomas na abstinência, porque não reduz ou até aumenta gradualmente seu consumo, retardando muitas vezes o diagnóstico;

     Reinstalação da síndrome de dependência: O padrão antigo de consumo pode se restabelecer rapidamente, mesmo após um longo período de não-uso.

     FONTE: A evolução sócio-cultural do conceito de dependência, Ana Regina Noto e Maria Lúcia Oliveira Souza Formigoni

     Para o diagnóstico da dependência o profissional vai analisar suas respostas e ver se você apresenta pelo menos três das características abaixo:

     Ingestão e forte desejo ou compulsão para consumir a substância;

     Dificuldade de controlar o uso (tentativas malsucedidas de diminuir ou interromper o uso);

     Síndrome de abstinência (sintomas relacionados a diminuição ou suspensão do consumo);

     Necessidade de aumentar a dose da substância para obter os mesmos efeitos antes obtidos com doses menores (tolerância);

     Abandono progressivo de interesses alternativos, que não o uso da substância;

     Persistência no uso, mesmo diante de conseqüências nocivas claras.  

    Fonte:OBID

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