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por homens melhores
AS MÁS COMPANHIAS
Era madrugada, eu acabara de chegar do trabalho, e ao dirigir-me para trancar o portão, vi a roda de rapazes que se formava na minha calçada. Eles não me perceberam, fiquei ali por alguns instantes a observá-los.
Eram todos muitos jovens, falando gírias, gesticulando muito e contando em tons de zombaria suas experiências com: Drogas, mulheres, brigas de rua e fugas da policia.
Cada qual tinha sua história, se verídica ou fictícia, não sei; umas engraçadas, outras assustadoras e algumas inacreditáveis. Percebi que estavam muito agitados e receosos, pois
olhavam para todos os lados, pois enquanto conversavam, faziam consuma de entorpecentes.
Um fato chamou muito a minha atenção: Um dos elementos, que parecia ser o mais jovem de todos, recusava-se de participar das rodadas de droga, tornando-se por isso alvo de chacota dos outros.
Depois de muito rirem dele e o humilharem por causa da sua resistência, este veio a ceder, compartilhou do tóxico que estava na roda, uma, duas, três vezes, enquanto os outros riam e vibravam eufóricos, como se houvessem realizado um grande feito.
Concluo que eles conseguiram criar mais um dependente químico, pois depois disso vi o mesmo rapaz em outras rodas, usando o produto maldito.
Por isso aconselho a quem não usa drogas, evite a companhia de usuários das mesmas; não é necessário fazer pouco caso deles, porque, quem muito se envolve, envolvido fica.
Diz assim o adágio popular: ¨ Diz-me com quem tu andas, e te direi quem tu és!