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DESCOBERTA PODE EVITAR GANHO DE PESO AO PARAR DE FUMAR

10-07-2011 14:44

Descoberta pode evitar ganho de peso ao parar de fumar

Um grupo de cientistas americanos identificou o mecanismo pelo qual a nicotina ajuda a controlar o apetite, uma descoberta que pode servir para desenvolver novos remédios para parar de fumar que não engordem e para perder peso.

No estudo, realizado com ratos e publicado na revista "Science", os pesquisadores descobriram que a nicotina ativa alguns neurônios do hipotálamo que avisam o corpo ter recebido alimento suficiente.
 
A nicotina atua sobre receptores na superfície dos neurônios que são diferentes dos que desencadeiam a vontade de fumar, o que significa que "seria possível suprimir o apetite sem ativar os centros de recompensa do cérebro", afirma em uma nota a principal autora do estudo, Marina Picciotto, da Universidade de Yale.
 
Picciotto lembrou que muita gente não larga o tabaco por medo de engordar. "Infelizmente, é certo que fumar evita que se engorde", afirmou.
 
"Gostaríamos de ajudar as pessoas a manter seu peso ao parar de fumar e talvez também auxiliar os não fumantes que lutam contra a obesidade", acrescentou.
 
A descoberta, fruto de uma pesquisa dirigida pela faculdade de medicina de Yale e que contou com a participação do Baylor College of Medicine, foi feita quando o pesquisador Yann Mineur estava estudando um potencial remédio antidepressivo que atua sobre esses receptores e viu que os ratos que o tomaram comiam menos do que aqueles que não tinham recebido a droga.
 
Ao averiguarem a causa, os cientistas viram que um subtipo específico do receptor de nicotina, o a3beta4, determina a quantidade de comida consumida, e que quando a nicotina se une a este receptor, são ativados os neurônios de proopiomelanocortina (POMC), que cortam o apetite e aumentam o gasto de energia.
 
Mineur reconheceu à Agência Efe que há muitos outros fatores que influem na necessidade de comer e outros potenciais efeitos dos cigarros sobre a alimentação, além do mecanismo descrito.
 
Segundo os cientistas, o estudo abre a possibilidade de desenvolver novos tratamentos 



Autor: 

Fonte: Revista Exame 

CRÈDITO:  https://www.obid.senad.gov.br

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