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Usuários de maconha têm maior risco de distúrbios psicóticos

26-03-2011 12:45

 

 

Usuários de maconha têm maior risco de distúrbios psicóticos

 

 

Os adolescentes e jovens adultos que consomem maconha são mais propensos a sofrer de trastornos psicóticos que os que não usam a droga, afirma um estudo publicado no British Medical Journal.

Cientistas alemães e holandeses, assim como especialistas do Instituto de Psiquiatria de Londres, acompanharam 1.900 pessoas com idades entre 14 e 24 anos durante oito anos.

O estudo evidenciou que aqueles que começaram a consumir maconha depois do início do acompanhamento e os que já usavam a droga eram mais propensos a sofrir de trastornos psicóticos que os que nunca consumiram a cannabis.

“O consumo de maconha é um fator de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos”, afirmam os cientistas.

“Este estudo acrescenta informação adicional à evidência já solidamente estabelecida de que o consumo contínuo de maconha aumenta o risco de sintomas e doenças psicóticas”, afirmou Robin Murray, professor de pesquisa psiquiátrica no instituto londrino.

Fonte:https://www.braha.org/pt

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  • Efeito adverso da maconha que ainda era desconhecido é revelado por pesquisa (07/06/2011)

  • Um estudo norte-americano mostrou como funciona um efeito adverso da maconha no cérebro que ainda não era conhecido. A descoberta, divulgada durante o encontro anual da Sociedade de Medicina Molecular dos EUA, pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos contra drogas, assim como em futuras pesquisas.

    Os cientistas compararam tomografias de chamados usuários “pesados”, que fumam todos os dias há algum tempo, a de pessoas que não consomem a droga. Os resultados mostraram que os usuários têm redução de cerca de 20% no número dos receptores canabinoides CB1, substância que influi sobre o prazer, o apetite, a tolerância à dor e outras funções psicológicas e fisiológicas do corpo.

    Dos 30 usuários que participaram da pesquisa, 14 ficaram um mês sem consumir e voltaram a fazer tomografias. O novo exame mostrou que os receptores aumentaram em quantidade significativa durante a abstinência, o que sugere que os danos são reversíveis.

    “Com este estudo, conseguimos mostrar pela primeira vez que pessoas que abusam da maconha têm anormalidades nos receptores canabinoides no cérebro. Essa informação pode se mostrar importante para o desenvolvimento de novos tratamentos para o abuso da maconha”, disse Jussi Hirvonen, autor do estudo desenvolvido pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental e Abuso de Drogas dos EUA.


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  • Fonte: OLHAR DIRETO ONLINE:
  • https://www.obid.senad.gov.br