por homens melhores

A VIDA DO HOMEM

Pouco tempo dura a vida de um homem, diante dos olhos de Deus.

Para nós, criaturas limitadas, parece-nos que sessenta ou oitenta anos são

tempos intermináveis, más , Deus tem e sempre terá diante de seus olhos a

manhã da criação, quando o mundo passou a existir, e ao mesmo tempo o

fim, quando tudo será transformado e o homem julgado.

A vida do homem portanto , pode ser comparada a um exímio malabarista

que em um momento de glória, se mantem sobre uma bola colorida, a

rodopiar e a fazer arabescos no solo e no ar.

Perdendo este o equilíbrio, cessa a sua exibição e o seu brilho, voltando ao

anonimato.

Com o homem, saindo-lhe o fôlego de vida, que Deus lhe deu, cai em

esquecimento; só os grandes feitores da humanidade, ou os grandes

bárbaros com suas atrocidades, serão lembrados por um tempo maior.

Celso

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vida | homem | passageira

VIVER E SER FELÍZ

Parei naquela praça,para comer uma pipoca, que comprei algumas ruas antes.

O lugar possuia uma certa beleza, pela sua estrutura e formato. As arvores altas permitiam que as luzes refletidas dos postes ali existentes, se espalhassem e ilumunassem todos os cantos da mesma, até aqueles que estavam mais distantes do centro da praça.

Pelo espaço existente entre as copas das arvores, via-se o céu, as estrelas e algumas nuvens que mesclam o firmamento.

Pelo chão, folhas secas correm, arrastadas por um leve vento, fazendo um barulho, quase um sussurro em meio ao silencio, que só é quebrado por algum carro que passa, ou pelo latido de um cão, que talvez esteja inquieto por causa da quietude do lugar.

Olho para as janelas das casas ao meu redor e vejo luzes que piscam, são o reflexo das telas dos televisores que estão ligados.

Recordo-me do meu tempo de infancia, quando com meus amiguinhos faziamos as maiores algazarras pelas ruas e praças do meu bairro. Eramos muitos, corriamos, pulavamos, riamos.

Quantas vezes faziamos circulos e contavamos piadas, historias de terror ou da carochinha.

Outras vezes a noite se estendia enquanto cantávamos.

Mãe da lata, bandeirinha, pega-pega, futebol na rua, polícia e ladrão, era tudo muito divertido, era tudo muito bom.

Carrinho de rolemã, rodar pneu cheio de terra vermelha, para levantar bastante poeira, andar de bicicleta, empinar pipa.

Eu continuo na praça, e acho estranho não ver mais estas manifestações, estas brincadeiras.

Jà ouvi culparem as novas gerações, pelo uso prolongado dos video games, do computador e da televisão, e pensei comigo; sómente as novas gerações estão erradas? somente eles estão abitolados?

Uma estrófe de uma música de padre Zezinho diz assim: " Ontem falavam muito de amor, amar é olhar numa direção, hoje distantes, perto um do outro, olham os dois a televisão..."

Fiquei então pensando e de novo fui conduzido ao tempo de minha juventude, quando muitos páis também brincavam na rua, pulavam corda, jogavam queimada, formavam roda para contar causos.

Cheguei então a conclusão de que, estes talves sejam os maiores culpados das crianças e jovens, estarem se alienando nas sua casas ou nas lan houses.

Os adultos se deixam prender durante muito tempo, assistindo novelas, noticiários repetidos e violentos, realyts perníciosos que só denigrem a moral e outros programas mais, quando poderiam estar, numa praça como ésta, marido e esposa, pais e filhos, famílias inteiras desfrutando da brisa que a noite traz, após um dia abafado e quente.

É preciso repensar nossas prioridades e recriar situações que favoreçam a integração maior e melhor da juventude e sua família e de todos com a natureza.

É preciso parar de dar ibope para as emissoras de televisão, para aumentar as oportunidades de diálogo no seio da família.

É preciso deixar de acrescentar créditos e lifes nos jogos de video games para se aprofundar e crescer integrado no meio social em que vivemos, conhecendo e sendo conhecidos pelos nossos vizinhos e amigos.

É preciso viver a vida, em profundidade e intensidade, para não sermos pessoas vazias e infelizes.

Celso

TSUNAMI SOCIAL

Aterrorizantes, as imagens que foram transmitidas pelas emissoras de tv, do tsunami que atingiu o Japão.

Foto: adsousa.com.br

As águas do Oceano Pacífico,nada pacífico, arrastou tudo o que estáva no seu caminho; casas, carros e caminhões; que pareciam brinquedos de crianças, numa banheira cheia de água,eram levados e jogados uns contra os outros.

Ondas gigantes, locomovendo-se a quase 800kh de velocidade, não respeitavam os limites que os homens tentaram lhes colocar, passaram por cima de tudo, e em, pouco tempo mudou todo o cenário de anos de trabalho, construindo pontes, predios e estradas, refazendo obras destruidas em outras catástrofes.

Isto é um tsunami, falhas nas placas tectônicas, que ao se moverem, geram energia, causando toda a tragédia da qual tivemos conhecimento, nos telejornais.

Assim tem acontecido na vida de muitas pessoas!

As falhas, nas bases das familias tem produzido avalanches de destruição, pois quando falta Deus, no convívio familiar, quando falta diálogo, companheirismo,fidelidade, quando não há comprienção e paciência, quando não acontece a partilha, do tempo, da ateção, de carinho e amor, causamos ondas de desentendimentos, sofrimentos, desanimos e divisões, que levam nossos entes queridos, a se refugiarem no alcoolismo ou nas drogas.

Este tsunami social está ai, crack,cocaina, LSD, maconha, capsula do vento, lança perfume,êxtase, etc, destruindo o homem, a familia e a sociedade.

Foto:srfsilva.blogspot.com

A cada dia, mais vidas são ceifadas pelas drogas, são crianças, jovens, adolescentes e até pessoas de idade mais avançadas, que recorrem a estes artificios para, inconseqüentemente se afundarem, num submundo que leva, aos vícios, á criminalidade, á prostituição, a destruição dos sagrados laços familiares e á morte, e ésta, muitas vezes de modo violento.

Ao contrário porém, do fenomeno natural, que não conseguimos evitar que aconteça, o tsunami social,pode e tem de ser prevenido e enfrentado, e para isto é necessário que o homem se volte mais para Deus, com temor e tremor.

É necessário também, repensar nos valores familiares, nos bons exemplos de vida que os pais devem dar aos filhos, no tempo que devem dedicar os conjuges entre si, e no diálogoe convivencia entre pais e filhos. É preciso que valores como, respeito e humildade voltem a fazer parte da vida de todo homem de bem. Celso